Trajetória de Escolaridade dos Jovens
Um dos temas explorados no Projeto Geração da Conectividade
foi a trajetória de escolaridade dos
jovens de 16 a 25 anos das classes A, B, C e D de Porto Alegre e da Região Metropolitana.
A socióloga do
Instituto Methodus, Salete Bavaresco – Mestre em Ciências Sociais pela PUCRS – identificou que 56,6% dos jovens não
estavam estudando no momento da pesquisa. Entre esses, 34,5% pararam no
ensino fundamental, 57,3% no ensino médio e 8,1% no ensino superior. Dos 8,1%
que pararam no ensino superior, 2,8% tem como motivo a conclusão do curso.
Embora tais jovens estejam em idade de formação
escolar, percebe-se que muitos não estão estudando e que a maioria
interrompeu os estudos no ensino médio. Tal comportamento pode estar relacionado
ao fato de já terem iniciado alguma atividade remunerada. A maioria indicou
estar trabalhando (67,2%), e vários desses jovens informaram que consideram
cansativo conciliar trabalho e estudos, apesar de acharem que isso é normal
no Brasil.
Analisando por faixa etária identifica-se que mais de 80% dos jovens com idades entre 16 e 17 anos está estudando (81,7%). Esse percentual se reduz para menos da metade, 39,0%, na faixa etária entre 18 e 20 anos. Entre os de 21 a 23 anos o percentual de jovens que permanece estudando é de 26,5%, semelhante ao da faixa de 24 a 25 anos (24,4%). Os mais jovens (16 a 17 anos) são os que menos abandonam os estudos, percentual este bastante reduzido em comparação às demais faixas etárias (18,3%).
Analisando por faixa etária identifica-se que mais de 80% dos jovens com idades entre 16 e 17 anos está estudando (81,7%). Esse percentual se reduz para menos da metade, 39,0%, na faixa etária entre 18 e 20 anos. Entre os de 21 a 23 anos o percentual de jovens que permanece estudando é de 26,5%, semelhante ao da faixa de 24 a 25 anos (24,4%). Os mais jovens (16 a 17 anos) são os que menos abandonam os estudos, percentual este bastante reduzido em comparação às demais faixas etárias (18,3%).
Não se
verificou nenhuma diferença significativa entre os jovens, em relação a gênero, no que se refere a estar ou não estudando e nem em relação às fases do ensino em que haviam parado de estudar. Porém, o número de rapazes trabalhando (71,9%) é mais representativo do
que o de meninas (62,6%).
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